quarta-feira, 8 de setembro de 2010

A Internet e as distâncias


Estava passeando pelo facebook, minha rede social preferida, e parei na página da Lilu (mãe da Ju, sogra do Rodrigo, mãe da Bia, sogra do Marcio, vó do Tomás, mulher do Wanderley, mãe do Lelo, irmã do meu pai e de mais um monte de gente, tia de outras gentes, querida por todos), que hoje faz aniverário, e comecei a ler uma conversinha dela com o Mansur (pai do Rodrigo e sogro da Ju filha da Lilu).
Ele contava que tinha falado com o Rodrigo pelo skype - é que o Rodrigo e a Ju se mudaram pro Canadá em julho - e que tinha feito um tour virtual pelo novo ap do casal. Lembrei que outro dia a Ju tinha colocado fotos dos movéis que eles tinham comprado e que, mesmo com pouca frequencia, falo com ela pelo MSN.
Comecei a pensar e pensamento foi longe. Era 1994, a Lu (minha irmã e da Ia, mãe da Alice, prima de um monte de gente e sobrinha da Lilu e de outras gentes) tinha se mudado para Londres. Na época, eu morava em Cachoeiro de Itapemirim, e a Europa ficava longe a beça. Lu passou fora, desta vez, um ano e meio e nos falamos pelo telefone UMA vez. Custava muito dinheiro.
Já em 1995 ou 1996, não me lembro bem, pus internet em casa. Um sucesso sofrido que ecoava pelo modem discado numa conexão pra lá de precária. Quase ninguém tinha e-mail na época, e nada se assemelhava a atual sabedoria do Google. Tinha um Cadê?, e olhe lá. Não achava quase nada, mas também a internet não tinha quase nada.
O primeiro e-mail que recebi do meu pai dizia "Parabéns, agora você já pode viajar o mundo todo sem sair de casa", e a gente achava que podia mesmo. Mas mal ficávamos 15 minutos conectados com o modem berrando....
Hoje, com o Google Street View eu quase entro na casa da Ju e do Rodrigo - que acabaram de mudar pro Canadá.
E foi pensando nisso tudo que me peguei a perguntar: e a saudade, onde foi parar?
E respondi, rapidinho: a que sinto, tá aqui, no fundo do coração. Toda essa proximidade engana, mas não resolve a ausência. Mas, é graças a ela - a Internet - que mesmo de longe conseguimos participar tão perto de tantas vidas queridas.
Mas ainda bem, ainda bem mesmo, que além da Internet existe a Terra do Nunca onde nos reunimos de verdade. Seja ela em Ouro Preto ou em qualquer lugar do planeta, onde estamos a Terra do Nunca está para estreitar laços em abraços.

sábado, 4 de setembro de 2010

Eu já sei em quem votar...


... mas não vou dizer aqui.
Apesar de não ser tão secreto, eu não pretendo declarar meu voto via web.

Mas, apesar, contudo, porém, todavia, preciso agradecer aos meus amigos - que devem me considerar mal informada, alienada, indecisa, pouco experiente (pelo menos politicamente), inocente, e outras tantas coisas - por me enviarem tantos e-mails esclarecedores a respeito dos diversos candidatos.

Vivem dizendo que uma candidata é terrorista (será???)!!
Falam de mensalão, falam do atual presidente que, pelo menos em tese, nem candidato é!
São tantas barbaridades que para não ficar confusa, deleto, sem cerimônia, sem ler mais de duas linhas.
Quando vejo do que se trata, o mouse corre ligeiro e clico: excluir.

Então, para que meus amigos não percam tanto tempo me enviando esse tipo de mensagem, venho a público esclarecer, e naturalmente agradecer, tamanha preocupação.
Mas, eu realmente, já seu em quem votar...

terça-feira, 10 de agosto de 2010

42 das minhas verdades


Indo pra Tiradentes, na última sexta-feira, para o casamento dos queridos Antonio e Márcia pus me a pensar em coisas que realmente acredito.
Resolvi então fazer uma lista, que não está por ordem de importância, mas de lembrança.
Uma verdade pra cada ano.
Mas não se iludam, verdades podem libertar, mas também aprisionar.
Portanto, as que aqui se encontram, podem hoje ser absolutas e amanhã nada significarem.
  1. A minha família é a melhor do mundo
  2. A Alice despertou em mim um amor que eu não sabia existir
  3. Quebrar paradigmas faz de mim uma pessoa mais feliz
  4. A felicidade é a coisa mais importante do mundo e da vida
  5. Viajar sozinha é uma forma gostosa de ver que você é uma boa companhia
  6. Viajar em boa companhia nos faz abrir mão de nós mesmos de uma forma gostosa
  7. Pessoas que se divertem quando estão juntas deviam estar juntas por mais tempo e mais vezes
  8. Nem tudo que é bom engorda ou faz mal
  9. Não tenho medo de quase nada
  10. Mesmo parecendo paradoxal, sou a pessoa radical mais flexível que conheço
  11. Gosto de companhia, inclusive da minha
  12. O exercício diário da fotografia transformou o meu olhar
  13. Tenho poucos e bons amigos
  14. Preciso ir com frequência à Terra do Nunca para recarregar as energias
  15. Posso parecer uma criança, mas venho colecionando experiências
  16. Dançar me alegra
  17. Não vivo sem música
  18. Ter algum dinheiro guardado é sempre bom, principalmente na hora de gastá-lo
  19. Cozinho diariamente por prazer e isso faz parte da minha vida
  20. Adoro ter carro e andar a pé
  21. Carro é bom para viajar, embora prefira voar
  22. Adoro sol e mar
  23. Gosto de morar em apartamento, mas sinto falta de quintal, de "lá fora"
  24. Ser sócia de clube me deu um "lá fora" ainda que não um quintal
  25. Amigos de infância que não sairam da minha vida até hoje, não sairão mais
  26. Tomar chuva lava a alma
  27. Mesmo não sendo anjo, sei que tenho asas
  28. Apesar de ter nascido num mundo analógico, identifico-me mais com o digital
  29. Doeu descobrir que nem sempre o amor é suficiente
  30. Adoro ser jornalista e redescobrir isso me fez bem
  31. Nunca é tarde para mudar a própria vida
  32. Respeito o tempo dos outros, mas principalmente respeito o meu
  33. Amo de forma intensa, embora discreta
  34. Acredito, por princípio, nas pessoas
  35. Escolher é uma das coisas mais importantes da vida
  36. Apesar de vários pesares, procuro mandar na minha vida
  37. Gosto de cuidar, às vezes acho difícil ser cuidada, mas gosto
  38. Sol mais de sol do que de lua
  39. Prefiro o dia a noite
  40. É possível usar a bicicleta como meio de transporte
  41. Gosto de morar onde moro, mas se não tivesse morro, minha bicicleta sairia mais de casa
  42. Acredito nas minhas verdades, até que eu mude de ideia
P.S. Assim que terminei pensei em tantas outras coisas... certamente outras listas virão

quinta-feira, 15 de julho de 2010

A boa música de Matheus von Krüger


Antes de alguém perguntar, vou logo dizendo: é parente sim, primo!
E apesar disso ser muito importante e fazer toda a diferença, vamos ao que interessa.

Recebi ontem o novo disco do Matheus (pra mim, Teco), que deve ser lançado em outubro.
Transferi os arquivos pro celular, gravei um cd pra ouvir no carro e deixei pra hoje a novidade.

Já sai de casa com os fones, Um e Um Milhão era a canção da vez.
E a sequencia foi rolando e os pensamentos passeando pela minha cabeça.

Tive os olhos marejados e o sorriso vindo da alma tomando conta do rosto.

O Teco era bem pequeno quando lhe perguntaram o que seria quando crescesse. Sem relutar veio a resposta: "Famoso!"
Eh, desconfio que ele estava certo!

Depois do primeiro CD, Outro Tempos, vem ai MVK.
O som do MVK é familiarmente novo, digo isso, porque não entendo de música o suficiente para identificar influências, confluências, transcendências etc.
Mais maduro (maior clichê dizer isso, mas é uma verdade*), Matheus canta histórias que a gente pensa fazer parte.
Tem um toque que conheço, mas não sei dizer de onde. Letras divertidas e doídas cantandas entre gargalhadas e suspiros.

Matheus é de uma baianidade mineiro-paraense permeado por uma brasilidade internacional... ou não!!

Ficaram curiosos?
É só entrar no OiNovoSom para conhecer algumas faixas do novo disco.
Site oficial do Matheus

* Uma das minhas verdades

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Muito além do meu umbigo...

... sim, o mundo seria bem melhor se as pessoas olhassem além do próprio umbigo.
Digo isso em vários sentidos, mas em especial: gentileza urbana!

Ando pelas ruas, sim, eu caminho pela cidade e me deparo o tempo todo com cenas que só podem ser protagonizadas por pessoas que não enxergam além do próprio umbigo.
São carros estacionados em faixas de pedestre, fechando as calçadas rebaixadas, motoristas que desconhecem as setas e os sinais vermelhos.
Mas não são só as infrações de trânsito, também se vê lixo, massa de cimento sendo preparada nas ruas e calçadas.

E isso, não é só falta de educação, de civilidade, de gentileza. Acredito que essas pessoas desconhecem a existência das outras pessoas e pensam viver num mundinho próprio.

Hoje presenciei uma dessas ceninhas, bem de perto, e quase participei...

Vinha andando para casa depois do trabalho. Ao passar pela av. Guaicuí, encontrei uma prima e o marido, que tentavam tirar o carro da PRÓPRIA garagem. Não dava, um "cidadão" havia ali estacionado seu automóvel.
Quando cheguei, um policial militar já acionava o reboque, tentando resolver a situação.
Mas, enquanto isso, o carro do casal estava fechando a calçada, pois eles começaram a sair, tentaram manobrar, e como não deu, desceram do carro para conversar com o PM.
Veio então uma senhora com um carrinho de bebê. Na posição que estávamos não dava para ver o carrinho, mas enfim.
Ela foi logo reclamando que não dava para passar.
Minha prima, pediu então ao marido para puxar o carro.
Mas, a tal senhorinha, parecia não ouvir e resmungando perguntava se teria que passar com o carrinho pela rua.
Ela nem notou que o moço já estava entrando no carro para tirá-lo dali.

Enfim, passou de cara fechada. Pior pra ela e pro motorista que acabava de chegar apressado e foi abordado pelo guarda que lhe pedia documentos.

Não esperei pra ver o fim da história, mas o fato é que reclamar adianta pouco, vamos olhar mais ao redor para ver o que se passa. E se não pudermos ajudar, melhor não atrapalhar!!

Essa é a minha verdade!

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Uma história de quase amor...

Hoje foi um dia, que o caminho me presenteou com uma história, já que a foto do dia não foi ele quem me deu.

Ai vai mais uma de minhas verdades:

... e olhando nos olhos dele, ela perguntou:

- Amigo pode dar beijo na boca?

A resposta não veio em forma de palavras, é óbvio! Mas também não veio em forma de um beijo qualquer. Foi um beijo com jeito de quase pra sempre, mesmo que o "quase" não tivesse sido percebido naquela hora.

Depois do beijo não sei dizer exatamente o que aconteceu. Sei que passado algum tempo o beijo continuava com um gosto que ela não conhecia, mas gostava.

O tempo não é muito importante nessa história porque foi breve e não se deixou ver passar. Mas também foi longo que uma vida não seria suficiente para enumerar tudo que ele os fez viver.

Ele era diferente. Trazia consigo segredos que esqueceram de se revelar. Talvez porque algumas palavras ainda não tivessem sido inventadas.

Mas vamos tentar com as letras, as palavras e as frases contar o que aconteceu. Mesmo que elas não traduzam todas as verdades.

Pois um dia, sem olhar nos olhos dela, ele escreveu:

Você não é uma pessoa da qual a gente vai embora.

Mas se foi e deixou a história de amor com um quase de um tamanho...


sexta-feira, 21 de maio de 2010

E ela aprendeu a rimar...

Uma coisa não dá pra negar, quem convive com criança não tem um dia igual ao outro.
Até as chatices, as birras, os desaforos, mesmo sendo parecidos, tem suas peculiaridades.
Mas isso, não é nem de longe a melhor coisa.
O que eu curto mesmo é ver essas pessoinhas crescendo. É muito legal ver como elas vão aprendendo a lógica das coisas.
Ontem, depois de ser a mais linda de todas as bailarinas que interromperam a coreografia para pular no colo da mãe, fomos jantar num restaurante aqui perto.
Entre batatas fritas, bife e bagunça, a menina se colocou entre mim e o vovô.
A brincadeira rolava solta e entre "piririm piririns" ela descobriu a rima e soltou um delicioso:
"piririm piririm, eu agarro a didizinha, pororão pororão, eu agarro o vovozão".
Repetidas vezes, repetidos abraços, repetidos beijos.
E mais uma vez, ficamos nós, com cara de bobos, completamente encantados pela menina!!

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Apenas algumas linhas...

Hoje é meu segundo dia do Projeto 365 Dias. Queria apenas registrar que já senti uma interessante mudança.
Antes, a audição era o meu sentido primeiro. Ouvir era o que me movia.
Agora, o olhar me conduz. "Clico" o tempo todo com o olhar.
Observo a luz, as cores como nunca.
Imagino, que em alguns momentos, tirar a foto do dia vai se tornar uma obrigação, mas por hora, escolhê-la é que está complicado.
Quem quiser acompanhar a saga: http://Dri365Dia.blogspot.com

sábado, 20 de março de 2010

Os filmes, os nomes dos filmes, a tradução do nome dos filmes, e o desejo de ver ou não ver os filmes

Não é de hoje, isso significa que faz tempo que me irrito com as traduções dos títulos de filmes. Mas, recentemente, dois em especial quase me impediram de vê-los. E seria lastimável, perder dois filmes muito bons, por causa de um "desinfeliz" que os rebatizou na língua tupiniquim.

O primeiro deles, "The Blind Side", estrelado pela Sandra Bullock, que inclusive levou o Oscar por sua atuação irreparável, chamaram de "Um sonho possível". Tudo bem, realmente ela faz com que o quase impossível se torne possível para o jovem Michael "Big Mike" Oher. Mas, gente, “Um sonho possível”é piegas!! E o filme, apesar de ser uma história que tinha tudo para cair nesse quadro, é quase seco, mesmo fazendo com que lágrimas furtivas que rolassem na minha face.

Não sou uma cinéfila Blockbuster, gosto de filmes alternativos. Amo o cinema argentino, italiano, iraniano, indiano e outros tão exóticos que já ouvi: "isso é filme que só você e minha filha gostam". Mas enfim, gosto.

Apesar do gosto pouco convencional, tenho por hábito assistir aos indicados ao Oscar antes da cerimônia de premiação, claro que na medida do possível, pois quando dependemos deles entrarem em cartaz fica complicado. Já quando podemos baixar da internet, é possível ver quase todos.

Esse ano fiz uma maratona que durou uns 2 ou 3 fins de semana para dar conta do recado.

Peguei a lista e comecei a caçá-los. De cara pulei o tal "Um sonho possível". O que me passou pela cabeça foi mais ou menos isso: "Um sonho possível" com Sandra Bullock... não vai dar! Mas depois que fui assistindo outros, foram secando as alternativas, resolvi dar uma chance a moça. Afinal, eu estava sendo, no mínimo, preconceituosa.

Pois bem, vi e adorei. O filme não tem nada de piegas, o fato dela acolher Big Mike não é regado a sentimentalismo barato. É a lógica cristã e conservadora americana. A personagem de Bullock é ... (como dizer)... uma afetuosa cristã desprovida de afeto..rsss.

O segundo caso, seria uma perda mais drástica, o filme que tem o belíssimo e poético nome de “A single man” foi rebatizado pelo desastroso “Direito de Amar”...affffffffffffffff

Jamais iria ao cinema assistir a um filme com esse nome infeliz. Mas, como costumo ler o título original, sinopse e críticas, pensei ser um filme imperdível. E bingo!! Acertei na mosca. Fui ao cinema, pois não encontrei para baixar em lugar algum. E fiquei encantada, muda, extasiada. A música, as cenas, os poucos atores em uma dança harmônica onde vida e morte se entrelaçam num intrincado nó.

Nem vou fazer uma defesa contundente do filme, apenas uma dica: assistam!

domingo, 14 de março de 2010

eu tive um sonho estranho...


... quando acordei não me lembrava de nada. (que engraçado, acabo de olhar os exemplos de marcadores: patinetes, férias, outono. E não é que no sonho tinha uma patinete...)

Mas, voltando ao sonho. Era quinta, dia de meditação matinal. A voz da Luciene me guiava pela Temperança (meu arcano pessoal, meu ego na mandala, e o que me impede de ser o que desejo no Espelho de Merlim)... hahah que post confuso. Cheio de parenteses, mas vou assim, como num sonho, sem muita lógica...

Saia do trabalho, naquele dia meu meio de transporte era uma patinete, sim, amigos, uma patinete. O caminho iniciava-se com uma subida. Montei na patinete e nada aconteceu. Eu não conseguia me lembrar como fazia para subir. Sabia que havia um movimento para isso, tentei virar o corpo para um lado e para outro, mas nada... Pendurei a patinete no ombro, como se fosse a coisa mais certa a se fazer.

Comecei meu caminho, estava num lugar estranho. Casinhas e mais casinhas, ladeiras, escadas, becos. Na porta de uma casa, uma placa "saída". Entrei, apesar de querer sair...rsss
A casa parecia um labirinto, escadas, corredores espremidos... Encontrei, enfim, uma moça que me mostrou a porta de saída. Precisei me esgueirar pela porta que não abria direito impedida por um botijão de gás ou coisa parecida. Mas, saí!!

Em frente a casa (que não estava mais lá) uma enorme estrada em construção. Máquinas, operários, no meio de um nada... Peguei a estrada a direita, bem no ponto onde haveria um assentamento (no meio da estrada). Assim que escolhi a direção, uma pergunta: será que é pra esse lado? Dei tantas voltas dentro daquela casa que de nada tenho certeza.

Me aproximei de um operário (que usava capacete...rsss) e perguntei: Como faço para ir para Belo Horizonte? Falei Belo Horizonte porque tinha certeza que depois de tanto andar havia realmente saido da cidade.

"Lugar interessante para ir para Belo Horizonte", disse ele. Aqui de ........................ (não me lembro o nome do lugar) você pode ir para qualquer lado que você chega lá. Estranho, né!!

Então acordei.... Voltando a meditação... Quando a Luciene falava sobre a Temperança, (uma carta que busca algo que nunca encontra, mas no caminho encontra outras coisas), a imagem da mulher misturando a água, jogando de um jarro para o outro me fez voltar pro sonho e vivê-lo desse jeito que contei ai. Acabou no mesmo lugar. O que não garanto, é que a noite o sonho tenho sido assim...




segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Uma viagem...






Não sei exatamente quando começa uma viagem. Se é quando você começa a pensar nela, decidi ir, compra as passagens e faz as reservas, embarca ou chega ao destino. Mas isso não é muito importante, assim como o tempo é secundário quando você realmente embarca numa viagem. Relógio é um acessório dispensável quando você pode deixar-se levar pelos sinais de seu corpo. Assim sendo, e por nisso acreditar, esses posts não obedecem ordem cronológica, e ainda que tenha uma pretensão temática, mostrará fotos e fragmentos narrativos para que cada um embarque na própria viagem, crie seu próprio roteiro e navegue a seu bel prazer!! Divirtam-se...

26 de outubro a inquietação tomou conta de mim de verdade. Passara um fim de semana desconectada da realidade e ao pisar de novo no mundo real percebi que ele podia ser bem mais divertido.

Férias se aproximavam... 20 dias de coletivas. Natal e Ano Novo inclusos. Viajar só? Não me parecia uma boa ideia naquele momento. Mas viajar era preciso e tinha que ser A VIAGEM. Não conseguia pensar em melhor destino do que Abu Dhabi. Uma série de fatores me levavam para aquele lugar. Visitar pessoas muito queridas, conhecer um lugar muito diferente, ter boa companhia para atravessar o oceano e mais um tanto de motivos que só descobri lá...

Da decisão a concretização... menos de uma semana. Passagem comprada com direito a uma passadinha de seis dias por Amsterdam na volta. Uns dias de banco de horas e um mês inteirinho pra ganhar mundo.

No primeiro post, fotos de por onde andei....