sábado, 20 de março de 2010

Os filmes, os nomes dos filmes, a tradução do nome dos filmes, e o desejo de ver ou não ver os filmes

Não é de hoje, isso significa que faz tempo que me irrito com as traduções dos títulos de filmes. Mas, recentemente, dois em especial quase me impediram de vê-los. E seria lastimável, perder dois filmes muito bons, por causa de um "desinfeliz" que os rebatizou na língua tupiniquim.

O primeiro deles, "The Blind Side", estrelado pela Sandra Bullock, que inclusive levou o Oscar por sua atuação irreparável, chamaram de "Um sonho possível". Tudo bem, realmente ela faz com que o quase impossível se torne possível para o jovem Michael "Big Mike" Oher. Mas, gente, “Um sonho possível”é piegas!! E o filme, apesar de ser uma história que tinha tudo para cair nesse quadro, é quase seco, mesmo fazendo com que lágrimas furtivas que rolassem na minha face.

Não sou uma cinéfila Blockbuster, gosto de filmes alternativos. Amo o cinema argentino, italiano, iraniano, indiano e outros tão exóticos que já ouvi: "isso é filme que só você e minha filha gostam". Mas enfim, gosto.

Apesar do gosto pouco convencional, tenho por hábito assistir aos indicados ao Oscar antes da cerimônia de premiação, claro que na medida do possível, pois quando dependemos deles entrarem em cartaz fica complicado. Já quando podemos baixar da internet, é possível ver quase todos.

Esse ano fiz uma maratona que durou uns 2 ou 3 fins de semana para dar conta do recado.

Peguei a lista e comecei a caçá-los. De cara pulei o tal "Um sonho possível". O que me passou pela cabeça foi mais ou menos isso: "Um sonho possível" com Sandra Bullock... não vai dar! Mas depois que fui assistindo outros, foram secando as alternativas, resolvi dar uma chance a moça. Afinal, eu estava sendo, no mínimo, preconceituosa.

Pois bem, vi e adorei. O filme não tem nada de piegas, o fato dela acolher Big Mike não é regado a sentimentalismo barato. É a lógica cristã e conservadora americana. A personagem de Bullock é ... (como dizer)... uma afetuosa cristã desprovida de afeto..rsss.

O segundo caso, seria uma perda mais drástica, o filme que tem o belíssimo e poético nome de “A single man” foi rebatizado pelo desastroso “Direito de Amar”...affffffffffffffff

Jamais iria ao cinema assistir a um filme com esse nome infeliz. Mas, como costumo ler o título original, sinopse e críticas, pensei ser um filme imperdível. E bingo!! Acertei na mosca. Fui ao cinema, pois não encontrei para baixar em lugar algum. E fiquei encantada, muda, extasiada. A música, as cenas, os poucos atores em uma dança harmônica onde vida e morte se entrelaçam num intrincado nó.

Nem vou fazer uma defesa contundente do filme, apenas uma dica: assistam!

domingo, 14 de março de 2010

eu tive um sonho estranho...


... quando acordei não me lembrava de nada. (que engraçado, acabo de olhar os exemplos de marcadores: patinetes, férias, outono. E não é que no sonho tinha uma patinete...)

Mas, voltando ao sonho. Era quinta, dia de meditação matinal. A voz da Luciene me guiava pela Temperança (meu arcano pessoal, meu ego na mandala, e o que me impede de ser o que desejo no Espelho de Merlim)... hahah que post confuso. Cheio de parenteses, mas vou assim, como num sonho, sem muita lógica...

Saia do trabalho, naquele dia meu meio de transporte era uma patinete, sim, amigos, uma patinete. O caminho iniciava-se com uma subida. Montei na patinete e nada aconteceu. Eu não conseguia me lembrar como fazia para subir. Sabia que havia um movimento para isso, tentei virar o corpo para um lado e para outro, mas nada... Pendurei a patinete no ombro, como se fosse a coisa mais certa a se fazer.

Comecei meu caminho, estava num lugar estranho. Casinhas e mais casinhas, ladeiras, escadas, becos. Na porta de uma casa, uma placa "saída". Entrei, apesar de querer sair...rsss
A casa parecia um labirinto, escadas, corredores espremidos... Encontrei, enfim, uma moça que me mostrou a porta de saída. Precisei me esgueirar pela porta que não abria direito impedida por um botijão de gás ou coisa parecida. Mas, saí!!

Em frente a casa (que não estava mais lá) uma enorme estrada em construção. Máquinas, operários, no meio de um nada... Peguei a estrada a direita, bem no ponto onde haveria um assentamento (no meio da estrada). Assim que escolhi a direção, uma pergunta: será que é pra esse lado? Dei tantas voltas dentro daquela casa que de nada tenho certeza.

Me aproximei de um operário (que usava capacete...rsss) e perguntei: Como faço para ir para Belo Horizonte? Falei Belo Horizonte porque tinha certeza que depois de tanto andar havia realmente saido da cidade.

"Lugar interessante para ir para Belo Horizonte", disse ele. Aqui de ........................ (não me lembro o nome do lugar) você pode ir para qualquer lado que você chega lá. Estranho, né!!

Então acordei.... Voltando a meditação... Quando a Luciene falava sobre a Temperança, (uma carta que busca algo que nunca encontra, mas no caminho encontra outras coisas), a imagem da mulher misturando a água, jogando de um jarro para o outro me fez voltar pro sonho e vivê-lo desse jeito que contei ai. Acabou no mesmo lugar. O que não garanto, é que a noite o sonho tenho sido assim...