quinta-feira, 15 de julho de 2010

A boa música de Matheus von Krüger


Antes de alguém perguntar, vou logo dizendo: é parente sim, primo!
E apesar disso ser muito importante e fazer toda a diferença, vamos ao que interessa.

Recebi ontem o novo disco do Matheus (pra mim, Teco), que deve ser lançado em outubro.
Transferi os arquivos pro celular, gravei um cd pra ouvir no carro e deixei pra hoje a novidade.

Já sai de casa com os fones, Um e Um Milhão era a canção da vez.
E a sequencia foi rolando e os pensamentos passeando pela minha cabeça.

Tive os olhos marejados e o sorriso vindo da alma tomando conta do rosto.

O Teco era bem pequeno quando lhe perguntaram o que seria quando crescesse. Sem relutar veio a resposta: "Famoso!"
Eh, desconfio que ele estava certo!

Depois do primeiro CD, Outro Tempos, vem ai MVK.
O som do MVK é familiarmente novo, digo isso, porque não entendo de música o suficiente para identificar influências, confluências, transcendências etc.
Mais maduro (maior clichê dizer isso, mas é uma verdade*), Matheus canta histórias que a gente pensa fazer parte.
Tem um toque que conheço, mas não sei dizer de onde. Letras divertidas e doídas cantandas entre gargalhadas e suspiros.

Matheus é de uma baianidade mineiro-paraense permeado por uma brasilidade internacional... ou não!!

Ficaram curiosos?
É só entrar no OiNovoSom para conhecer algumas faixas do novo disco.
Site oficial do Matheus

* Uma das minhas verdades

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Muito além do meu umbigo...

... sim, o mundo seria bem melhor se as pessoas olhassem além do próprio umbigo.
Digo isso em vários sentidos, mas em especial: gentileza urbana!

Ando pelas ruas, sim, eu caminho pela cidade e me deparo o tempo todo com cenas que só podem ser protagonizadas por pessoas que não enxergam além do próprio umbigo.
São carros estacionados em faixas de pedestre, fechando as calçadas rebaixadas, motoristas que desconhecem as setas e os sinais vermelhos.
Mas não são só as infrações de trânsito, também se vê lixo, massa de cimento sendo preparada nas ruas e calçadas.

E isso, não é só falta de educação, de civilidade, de gentileza. Acredito que essas pessoas desconhecem a existência das outras pessoas e pensam viver num mundinho próprio.

Hoje presenciei uma dessas ceninhas, bem de perto, e quase participei...

Vinha andando para casa depois do trabalho. Ao passar pela av. Guaicuí, encontrei uma prima e o marido, que tentavam tirar o carro da PRÓPRIA garagem. Não dava, um "cidadão" havia ali estacionado seu automóvel.
Quando cheguei, um policial militar já acionava o reboque, tentando resolver a situação.
Mas, enquanto isso, o carro do casal estava fechando a calçada, pois eles começaram a sair, tentaram manobrar, e como não deu, desceram do carro para conversar com o PM.
Veio então uma senhora com um carrinho de bebê. Na posição que estávamos não dava para ver o carrinho, mas enfim.
Ela foi logo reclamando que não dava para passar.
Minha prima, pediu então ao marido para puxar o carro.
Mas, a tal senhorinha, parecia não ouvir e resmungando perguntava se teria que passar com o carrinho pela rua.
Ela nem notou que o moço já estava entrando no carro para tirá-lo dali.

Enfim, passou de cara fechada. Pior pra ela e pro motorista que acabava de chegar apressado e foi abordado pelo guarda que lhe pedia documentos.

Não esperei pra ver o fim da história, mas o fato é que reclamar adianta pouco, vamos olhar mais ao redor para ver o que se passa. E se não pudermos ajudar, melhor não atrapalhar!!

Essa é a minha verdade!